A comissão que analisa o processo de cassação do vice-prefeito Nilo Baracho se reuniu hoje. Embora estivesse programado que testemunhas e o próprio vice-prefeito prestassem depoimentos, o advogado de defesa optou por dispensar as testemunhas, além disso, o depoimento do político não ocorreu.
O vice-prefeito permanece preso no Presídio de Itajubá e poderia prestar depoimento também de forma remota, de dentro do centro de detenção, mas optou somente por fazer sua defesa por meio de seu advogado.
De acordo com informações, mesmo sem os depoimentos, a reunião aconteceu normalmente, seguindo os procedimentos previstos. O advogado do vice-prefeito participou da reunião.
Por orientações jurídicas, a comissão, que é presidida pelo vereador Sebastião Silvestre e tem o vereador Markinhu Meireles como relator e o vereador Rafael Rodrigues como membro, decretou sigilo dos trabalhos da comissão.
Ao final, a comissão irá elaborar um relatório onde recomenda ou não a cassação do vice-prefeito. O relatório deverá ser apresentado e votado pelos vereadores. Vale lembrar que os vereadores que apresentaram a denúncia não votam e são substituídos pelos suplentes durante a votação.
O pedido de cassação foi assinado pela vereadora Andressa do Coletivo Nossa Voz e pelos vereadores Pedro Gama e Robson Vaz.
Nilo Baracho foi preso por recebimento de propinas na operação Transfusão, do Ministério Público de Minas Gerais, e Sepulcro Caiado, da Polícia Civil. Durante a operação, foram apreendidos dinheiro, joias, celulares, veículos e documentos.