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Prefeito de Delfim Moreira critica morosidade para resolver interdição da BR-459

Edilberto Marques da Cruz diz que ações mais simples poderiam resolver o problema e que um sistema “pare e siga” poderia ter sido feito; empresa ainda está sendo contratada para atuar no local

 

A cidade de Delfim Moreira é uma das mais prejudicadas com a interdição da BR-459. A rodovia está interditada desde o dia 20 de janeiro, quando houve um deslizamento de terra no trecho de Piquete. De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a rodovia continua interditada porque há riscos de queda de terra e árvores, mesmo em meia pista.

O jornalismo da Rádio Itajubá conversou com o prefeito de Delfim Moreira, Edilberto Marques da Cruz (PSD) sobre a situação e ele fez críticas à morosidade do DNIT em conduzir da situação e afirmou que o problema já poderia estar contornado com algumas ações pontuais e a utilização do sistema “pare e siga”.

O prefeito comenta que a economia da cidade fica muito prejudicada com a interdição da rodovia. “A base da nossa economia é agricultura e pecuária e a serra é o caminho que nós temos para um grande consumidor nosso que é o Ceagesp, o Vale do Paraíba”. Segundo ele, produtores rurais de Delfim Moreira têm que gastar até cinco horas a mais de viagem para chegar a um destino que estava a menos de uma hora. “Ele faz isso correndo o risco de perder o produto dele e deixa uma parte do recurso em combustível, alimentação e isso prejudica muito. Além da agricultura, a gente tem profissionais daqui que trabalham no Vale e de lá pra cá também”.

Edilberto diz que o que viu na serra não era motivo de interdição total. “A solução era fazer nova valeta no local, cortar duas árvores que estão maiores, cobrir de lona e já resolvia o problema.” O prefeito afirmou que uma operação pare e siga resolveria a situação, mas o DNIT afirma que precisa contratar uma empresa para trabalhar no local. “O DNIT não abre mão e quer uma empresa contratada no local. Essa empresa ficará encarregada do pare e siga. Quem vai lá hoje não vê ninguém trabalhando. Não tem o que fazer lá enquanto a empresa não estiver contratada e começado o trabalho.”

 

Morosidade e Inércia.

A burocracia também contribui para que a situação ainda não tenha um desfecho. O prefeito comentou que houve uma demora na contratação da empresa para trabalhar no local, mas segundo ele, ações mais simples resolveriam o problema. “Eles teriam que ter tirado a água e colocado lona, mas não fizeram isso. Eles estão monitorando, são 12 pontos de riscos sim, mas choveu o que choveu e não caiu mais. O pessoal está indignado com essa morosidade e com essa inércia deles em resolver o problema”, frisa Edilberto.

“Por mim, eu colocaria o pessoal nosso lá e faria valeta, colocaria lona e o DNIT não precisaria nem preocupar com o problema. Era só eles liberarem um pare e siga controlado por eles. Alguma atitude, eles tinham que fazer. Não fechar 100% assim”, complementa ele.

O prefeito reafirma que não pode fazer nada, porque não é de sua competência. “A gente já está indo para um mês e não caiu mais barreira. A gente se coloca a disposição, mas a gente não pode mexer. Eu conversei com o superintendente ontem e ele falou dessa questão do recurso, depois ele me passou o seguinte: “conversei com o diretor da infraestrutura rodoviária e ele vai liberar pra nós a declaração de recurso que nos permite fazer o empenho a favor da empresa no ato da assinatura do contrato. A solução que todos esperamos está a um passo de acontecer. Todos têm que manter concentrados em unir esforços para construir resultados”.

“A gente acredita que essa semana não libere. Acho muito difícil até o fim de semana a empresa estar lá na serra trabalhando lá para liberar a pista”, disse o prefeito.

Edilberto contou que se reuniu com o prefeito de Marmelópolis e também o prefeito de Piquete em uma reunião no DNIT, onde fizeram uma pauta de ações para serem feitas na serra e também para procurar outros desvios mais pertos do que o que o departamento recomenda.

“A gente está sendo enrolado aí nessa morosidade deles, sendo que tinha solução. A nossa economia depende muito dessa serra de Piquete”, afirma.

 

Ajuda de Itajubá.

O prefeito de Delfim Moreira afirmou que não recebeu nenhuma oferta de ajuda do seu colega de Itajubá, Christian Gonçalves. “O Christian não me ligou, não se colocou a disposição se precisasse de qualquer coisa nesse sentido. Eu também não fiz contato com ele. Acho que ele também tinha que se manifestar”, disse Edilberto.

Ele comentou que outros prefeitos têm se colocado à disposição e oferecido para ajudar na questão, já que a interdição da rodovia é prejudicial para todas as cidades da região. “Por parte do Christian, eu até estive com ele em um evento do batalhão e não toquei no assunto. Ele também não tocou no assunto, mas eu esperava que ele fosse falar. A gente está junto, Marmelópolis, Wenceslau, Delfim, Piquete e  até Guaratinguetá também, o prefeito de lá está junto com a gente se colocando à disposição”, comentou.

O DNIT informou ao prefeito que somente a partir da avaliação da empresa será possível avaliar a possibilidade de liberação da pista, ainda que de forma parcial.

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