As recentes obras de recapeamento asfáltico realizadas pela Prefeitura de Itajubá na parte urbana da BR-459 e as mudanças nas vias da cidade têm causado um verdadeiro caos no trânsito, gerando uma onda de reclamações entre motoristas e moradores.

As obras, focadas nas Ruas Doutor Luiz Rennó, no Bairro Avenida, e Belarmino de Menezes, no Bairro São Vicente, obrigaram o departamento de trânsito a fechar algumas vias e alterar o sentido de outras. Entre as principais alterações estão a Avenida Paulo Chiaradia (Rua do Tigrão) e a Rua Antônio Salomon (Posto Pirulito), que passaram a funcionar em mão dupla, mas sem estacionamento permitido. De acordo com a prefeitura, essas medidas são temporárias, porém, o prazo para a conclusão das obras ainda não foi informado.

Moradores e motoristas têm expressado sua insatisfação com a situação. Muitos relatam que o trânsito nas regiões afetadas está um caos total, impactando também outras áreas da cidade, já que as vias em obra são importantes acessos ao centro e aos bairros. Comentários nas redes sociais da prefeitura refletem a frustração da população.
Um usuário do Instagram comentou: “Não sei por que não fazem a obra no período da noite? De dia o trânsito ficaria normal. Na parte da noite, os caminhões fazem o desvio. Facilitaria muito a vida de todos.” Outro seguidor desabafou: “Está intransitável. Caos total.”

Há quem sugira que as obras deveriam ocorrer aos fins de semana ou durante as férias para minimizar o impacto no dia a dia dos moradores. “Era necessário atuar aos fins de semana. Reduzir vagas de estacionamento em ruas com fluxo alto de veículos. Está bem caótica a cidade. Essas obras poderiam ocorrer nas férias,” pontuou um morador.

Apesar das críticas, alguns reconhecem a necessidade das melhorias nas vias, mas criticam a falta de planejamento. Outra reclamação tem sido a presença de carros estacionados nas ruas citadas, o que atrapalha ainda mais o trânsito. Caminhões e carretas de grande porte têm tido dificuldade para passar pelas rotas alternativas, em ruas estreitas. A dica é evitar usar essas regiões da cidade, sempre que possível.