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Os boletins epidemiológicos são canais oficiais para divulgação de infectados, suspeitos e pessoas que morreram do novo coronavírus. Os Informativos ajudam a traçar estratégias no combate à pandemia. Em Itajubá, a divergência de dados entre estado e município gera dúvidas na população.
De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), a cidade totaliza 55 casos confirmados da doença. Já no boletim da prefeitura divulgado no último domingo (14), Itajubá tem um total de 51 casos, número inferior. A diferença também está nos pacientes recuperados, para a SES são 37 e a Secretaria Municipal de Saúde divulgou que 43 pacientes estão curadas da covid-19.
Outro dado discrepante trata do número de casos em observação. Enquanto o estado considera que a cidade tem 16 pessoas em acompanhamento médico, a prefeitura informa que apenas quatro aguardam resultados de testes, sem indicar um número geral de pacientes que estão sob cuidados médicos.
De acordo com o assessor da SES-MG, Ramon Oliveira, a divergência de dados entre os números apresentados pela prefeitura de Itajubá e os apontados pelo Governo de Minas Gerais é uma realidade. “A gente recebe informações dos hospitais e das prefeituras e, por isso, tem algumas diferenças nos números das informações”, diz.
Oliveira explica também porque alguns óbitos demoram para entrar no boletim epidemiológico do estado. Ele conta que o resultado de um exame demora, em média, 72 horas. “Tem que ter o estado clínico, o tratamento, como foi tratado esse paciente. É um critério longo e, por isso, demora para confirmar um óbito”.
Ele diz ainda que a discrepância se justifica pelo falo das informações terem que ser repassadas o quanto antes ao Governo Federal. “Nós temos que enviar os dados de maneira completa para o Ministério da Saúde e não podemos esperar a prefeitura e os hospitais entrarem num entendimento”, conta.