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Faltando 11 dias para os Jogos Olímpicos de Paris, a ITAJUBÁ FM lembra a história de Francisco Castro Gonçalves, o Chiquinho, único atleta olímpico itajubense, que representou a Seleção Brasileira de Futebol nas Olimpíadas de Roma, em 1960.
A história do atacante é uma das mais curiosas de toda a história da seleção brasileira. O camisa 19 do Brasil detinha a autoria de um feito para poucos. Sua convocação para vestir a amarelinha havia saído após marcar quatro gols em cima da própria seleção brasileira.
Nos anos 50 e 60 o futebol do Sul de MG era muito forte e os grandes times do Rio de Janeiro, de São Paulo e da Seleção Brasileira costumavam treinar nas cidades da região em busca de novos talentos.
Em um jogo treino da Seleção Olímpica Brasileira em Itajubá, o time da cidade venceu por 4 a 3, com quatro gols de Chiquinho. Com fama de goleador, veio o convite da equipe liderada pelo treinador campeão mundial em 1958, Vicente Feola, para Chiquinho. “Eles faziam uns jogos amistosos no interior e aproveitavam para convocar alguém que se destacasse. Eles estiveram em um desses treinamentos em Itajubá, jogando contra a seleção local, da cidade, e nós ganhamos, de 4 a 3, e eu tive oportunidade, era atacante, de fazer os quatro gols. Aí eles resolveram me convocar”, recordou Chiquinho, em uma entrevista para o Sportv, pouco antes das olimpíadas de Londres em 2012.
O irmão de Chiquinho também foi convocado para defender a seleção na Itália, mas Canhotinho não pode ir aos jogos devido a uma lesão. Chiquinho então representou a família, Itajubá e o Brasil.
Chiquinho só entrou em campo na goleada por 5 a 0 sobre a China e jogou ao lado de Gérson, o Canhotinha de Ouro, da Copa de 70. A seleção foi eliminada ainda na primeira fase, mas ficou a história. Ao voltar, Chiquinho continuou os estudos na EFEI, fez carreira como engenheiro e não quis saber mais de futebol.