O Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022 foi prorrogado e termina no dia 30 de janeiro. Os dados colhidos são importantes para a criação de políticas públicas e a destinação de recursos do Governo Federal, para diversas áreas como educação, saúde e saneamento básico. Em Itajubá, até o dia 11 de janeiro 368 casas recusaram responder ao questionário dos recenseadores.
Em entrevista ao programa Espaço Livre desta quinta-feira (12), o coordenador geral do IBGE na cidade, Luiz Fernando, afirmou que Itajubá está na faixa 3 do órgão, que garante mais recursos do governo. Entretanto, se as pessoas continuarem a recusa, o município pode cair para faixa 2 e perder investimentos.
Segundo Luiz Fernando, cerca de 87.946 habitantes foram ouvidos e a estimativa é atingir 91.693. As maiores recusas são na zona urbana da cidade e os recenseadores enfrentam problemas para acessar condomínios. Ele afirmou ainda que a pesquisa é segura e a pessoa pode conferir o QR code no crachá dos trabalhadores, para conferirem se são funcionários do órgão.
Vale lembrar que a Lei Federal 5.534 de 14 de novembro de 1968, diz que o cidadão tem garantido seu direito de sigilo estatístico e seu dever de prestar informações estatísticas ao IBGE.
“Quem se recusar a prestar as informações solicitadas ou mentir nas respostas está sujeito a pagar multa de até dez vezes o valor do salário mínimo, se for infrator primário; se reincidente, pode ser cobrado até o dobro desse valor”, diz trecho da lei.
A Prefeitura de Itajubá está com uma campanha para que as pessoas recebam os entrevistadores do IBGE nas suas redes sociais. Quem ainda não respondeu ao Censo 2022, pode entrar em contato pelo telefone (35) 99251-0168 e solicitar a visita.