Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pela Secretaria do Trabalho, órgão vinculado ao Ministério da Economia, nesta semana, apontam que, mesmo com saldo positivo, Itajubá foi a cidade com pior saldo de empregos em maio, dentre as seis maiores cidades do Sul de Minas.

Itajubá gerou um total de 67 postos de trabalho apenas no mês de maio, atrás de Poços de Caldas, que gerou 310 vagas de trabalho em maio; Varginha, que gerou 266 vagas; Passos, que ganhou 195 oportunidades; Lavras, que criou 102 empregos; e Pouso Alegre, que gerou 85 vagas. O município de Extrema, que figura entre as grandes potências econômicas do Sul de Minas, gerou 340 oportunidades.

Os números mostram os efeitos após a alta de casos de covid-19 na cidade, que obrigou empresários de vários setores a paralisarem suas atividades por conta da Onda Roxa do programa Minas Consciente. Ao todo, foram gerados 587 postos de trabalho, enquanto que 520 pessoas foram demitidas.

Em comparação com maio de 2020, o desempenho é bastante superior. Na época, Itajubá teve saldo negativo de 159 postos de trabalho no mês, com apenas 271 empregos gerados e 430 pessoas demitidas. A variação foi negativa em 0,78%.

No acumulado de 2021, Itajubá conseguiu gerar 828 vagas de emprego. Foram contratadas 3.498 pessoas, enquanto que 2.670 foram demitidas.