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A Expresso Valônia, empresa responsável pelo transporte público de passageiros em Itajubá, anunciou, no começo da pandemia, que reforçou as medidas de prevenção contra o novo coronavírus. Porém, passageiros reclamaram que em horários de pico, os ônibus estão superlotados.
A Rádio Itajubá recebeu denúncias de usuários que queixam-se do serviço prestado. De acordo com Hernani Rodrigues, do Grupo Reclame Valônia, há três semanas um ônibus que ia para o Rio Manso, às 16 horas, estava extremamente lotado, além das linhas do Rebourgeon e Santa Rosa. “ Estamos acompanhando vários horários. Rebourgeon via Santa Rosa das 7h20, Rebourgeon via Medicina das 7h15, onde as pessoas vão em pé e aglomeradas para o trabalho. Isso não respeita o decreto da prefeitura onde temos que ter capacidade reduzida”, diz.
Para ele, a empresa de transportes deveria colocar mais ônibus nesses horários. Outro problema pontuado por Rodrigues, é a falta de condução na zona rural. “As zonas rurais estão desassistidas. A Imbel entrou em quarentena e, por isso, a Valônia tirou algumas linhas rurais, como Gerivá que não teve ontem nem hoje. Falaram que é por conta do combustível, mas não faz sentido nenhum. É errado e os vereadores precisam cobrar”, questiona.
A ouvinte Fabiana diz que a primeira linha do Jardim das Colinas para o centro, está circulando lotada.“Já pedidos para a Valônia colocar a linha nossa que vem do Cruzeiro às 6h20 e eles não colocam e, por isso, vem cheio. Acham que estamos mentindo, é só ir nas barraquinhas e ver . É muita gente dentro dos ônibus lá, aglomeradas no ponto e dentro dos veículos. Não sabemos mais o que fazer”, reclama.
Nosso jornalismo entrou em contato com a Expresso Valônia. De acordo com o gerente Romeu Fiúza, o sistema da companhia não aponta a superlotação. “Se tivesse com a superlotação não estávamos com perda de 76% dos clientes”. Ele explica ainda que em março a empresa perdeu 25% da demanda e nos meses seguintes, abril e maio, a porcentagem de perda foi de 70%.
Fiúza esclarece que existe um sistema que mensura a quantidade de passageiros. Ele mostra a queda de procura dos usuários em Itajubá. “ No Transcard antes da pandemia, era 1,4 passageiro por quilômetro rodado, já estava baixo. Agora estamos com 0,79, ou seja, menos de uma pessoa por quilômetro rodado. O gerente afirma ainda que a Valônia está aberta para ouvir os usuários sobre esses horários específicos.